segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Parábola da Semana

Havendo subido com seus discípulos ao monte das Oliveiras, dias antes de ser crucifi¬cado, disse-lhes o Mestre:
“O Senhor age como um homem que, tendo de fazer longa viagem fora do seu país, chamou seus servidores e lhes entregou seus bens. De¬pois de dar cinco talentos a um, dois a outro e um a outro, segundo a sua capacidade, partiu imediatamente.
Então, o que recebera cinco talentos foi-
-se, negociou com aquele dinheiro e ganhou outros cinco. O que recebera dois, da mesma sorte, ganhou outros dois; mas o que apenas recebera um, cavou na terra e aí escondeu o dinheiro de seu amo.
Passado longo tempo, o senhor daqueles servos voltou e os chamou a contas.
Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros cinco, dizendo:
— Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão, além desses, mais cinco que lucrei.
Respondeu-lhe o amo:
— Bem está, servo bom e fiel, já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes. Entra no gozo de teu senhor.
O que recebera dois talentos apresentou-se a seu turno e lhe disse:
— Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão, além desses, dois outros que ganhei.
E o amo:
— Servidor bom e fiel, pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras. Compartilha da alegria do teu senhor.
Veio em seguida o que recebera apenas um talento e disse:
— Senhor, sei que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste, por isso, como tive medo de ti, escondi o teu talento na terra; eis, aqui tens o que é teu.
O homem, porém, lhe respondeu:
Servidor mau e preguiçoso, se sabias que ceifo onde não semeei e que colho onde nada pus, devias pôr o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me pertence.
E prosseguiu:
— Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem-no ao que tem dez talentos, porqüanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses ficarão cumulados de bens. Quanto àquele que nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter; e seja esse servidor inútil lançado nas tre¬vas exteriores, onde haverá prantos e ranger de dentes.”

E nós, o que estamos fazendo com os talentos (as capacidades diversas) que Deus nos deu?

Estamos prontos pra prestar conta do mau uso que fizemos do corpo (emprestado) e do tempo (desperdiçado)?

Vamos refletir sobre isso!!!

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